segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MINHA BIOGRAFIA ECOLÓGICA

BIOGRAFIA ECOLÓGICA

Meu nome  é Maria Rosalina da Silva, nascida em 19.08.1967 na cidade de Rio Branco-Acre, tenho 44 anos, sou licenciada em Geografia Pela Universidade Federal do Acre(UFAC), e pós graduada em Psicopedagogia pela Faculdade de Várzea Grande (IVE), oferecido aqui mesmo em Rio Branco.
Atualmente, resido na mesma cidade e faço parte do quadro de professores efetivo do estado,lotada na Escola  Estadual de Ensino Fundamental e Médio Lourival Sombra P.Lima.
Eu nasci na zona rural de Rio Branco a mais ou menos uns 30 km do centro da cidade que na época era um lugar praticamente isolado,cercado pela floresta densa e tínhamos como único recurso de locomoção no espaço, os caminhos (varadouros) pelo meio da mata a pé ou no lombo de animais ,ou através de barco pelo Riozinho do Rola. Vivi ali até meus 9 anos  de idade e vim pra cidade sem saber ler, eu e meus 8 irmãos.
O ramal era pouco habitado, uma casinha e outra perdida no meio daquele verde,as marges dos caminhos ou dos rios e igarapés.Tudo era muito natural,muito lindo ao meu ponto de vista.Construções? somente as casas humildes feitas de madeiras da floresta ou de palhas.Escolas? Alguma casa funcionava como sala de aula a quilômetros de distãncia, aproveitando o pouco conhecimento de algum morador da região como professor de todas as séries ( de 1ª a 4ª).
Então, viemos embora para a cidade, mamãe nos colocou na escola e eu só aprendi a ler aos 10 anos de idade. Minha cidade na época ainda era pouco desenvolvida, pequena, pacata,ruas de barro,casas simples,poucos prédios,poucas escolas,era praticamente isolada do restante do país .Televisão ,carro e telefone era privilégio só dos ricos.
De uns 20 anos pra cá aproximadamente Rio Branco passou por muitas transformações daquela época até os dias atuais.Estamos totalmente interligados com o restante do país e com o mundo através dos meios de transportes e comunicações.Existem grandes avenidas,pontes e outras construções com padrões de arquitetura moderna,escolas,praças,universidades supermercados,shopping, enfim,é uma cidade em desenvolvimento.
Mas com o desenvolvimento, consequentemente vem a agressão ao Meio Ambiente.Grande parte dos nossos rios e igarapés estão poluídos,ruas e praças sujas,prédios pichados,florestas sendo dizimadas para dar lugar aos campos,lavouras ou loteamentos residenciais.
Nossa população é de uma riqueza cultural um tanto complexa,comemora-se várias datas do ano,reúnem multidões ,além das festas tradicionais aos finais de semana,bebedeiras. Os festejos tem o seu lado bom a diversão,a alegria no entanto, quem muito festeja,acaba esquecendo o respeito ao Meio ambiente,deixando o espaço poluído de uma forma geral.
Eu com relação ao mundo, honestamente falando,também tenho minha parcela de agressão ao espaço quando em minha casa produzimos muito lixo, não separamos para a coleta,relaxamos as vezes com a limpeza do quintal,consumimos muita água e energia desnecessária.
O resultado da minha Pegada Ecológica foi o seguinte:
-Seria necessário uma capacidade de regeneração de 1.3 planetas por ano (considero alta);
-2.4 hectares globais da área bioprodutiva do planeta terra;
-A maior área da minha pegada foi em alimentos, concordo plenamente com este resultado.
O resultado da minha Pegada Ecológica não me agradou,mas essas atividades estão me servindo como uma reflexão em minhas ações,estou tentando adquirir consciência de que não adianta só admirar,ser uma eterna apaixonada pela natureza mas tenho que criar coragem,atitude de fazer alguma coisa pelo Meio Ambiente onde vivo,mudar nossos hábitos de consumo. Coragem de disseminar essa idéia ecologicamente correta em minha casa,no meu trabalho ou até na comunidade.Sei que não posso fazer muita coisa agindo isoladamente,mas quem sabe de uma forma conjunta possamos fazer a diferença.

Quero acrescentar aqui uma mensagem que gosto muito e que nos leva a uma reflexão com relação ao tema em questão:
Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

Rio Branco-AC, 13 de dezembro de 2011.

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